quarta-feira, 28 de março de 2012

NASCIDO PARA MORRER



Nascer para morrer! Essa é uma ideia estranha e contraditória dentro da lógica humana. O normal é nascer para viver, para desfrutar a vida, e em todo caso para alcançar depois a vida eterna. Mas Jesus constitui a exceção única em todo o Universo. Ele mesmo declarou que “não veio para ser servido, mas para servir e dar Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).
Esse propósito foi tão transcendente e comovedor na vida de Cristo que os quatro evangelhos dedicam mais de um terço de suas páginas para descrever a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor. Jesus não teve um interesse maior ou uma motivação mais profunda. Afinal, para isso Ele veio ao mundo. E para o cumprimento de tal finalidade concentrou todo Seu amor, pensando sempre na redenção da família humana.
O mundo devia ser salvo. A ovelha extraviada devia ser encontrada. A maldade devia ser vencida, e a morte derrotada. Um só Ser podia realizar essa tarefa suprema: Jesus, o Deus encarnado, o Messias prometido, que, “subsistindo e forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo à forma de servo, tornado-Se em Semelhança de homens; e... a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).
Não existe palavra humana que possa explicar essa dimensão infinita de amor. Não há mente que o possa entender em sua plenitude. Nisso consiste o chamado “mistério da piedade” (I Timóteo 3:16)) ou, ainda no dizer de Paulo, O “maravilhoso e glorioso segredo” (Colossenses 1:27, NTLH).

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