quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CRIAÇÃO - 6 DIAS OU 6 MIL ANOS?




Tempos atrás uma conhecida me fez a seguinte pergunta sobre a criação do mundo se baseando em II Pedro 3:8; Deus edificou o mundo em 6 dias ou 6 mil anos.? Veja II Pedro 3:8 me mande uma resposta, por favor.
Pensando nisso, elaborei o seguinte texto:

 Algumas pessoas, numa tentativa de evitar maiores problemas com o evolucionismo, aplicam a teoria dos dias-eras ao relato de Gênesis 1. Para elas, os seis dias da criação são, na verdade, longos períodos de tempo.Em outras palavras a Criação existe, mas não como a Bíblia diz.

Para entendermos a criação do mundo em 6 dias, necessitamos nos aprofundar mais no assunto, no original bíblico é usado a palavra yom, que significa período de 24 horas quando acompanhado de um numeral. Antes de tudo, é preciso deixar claro que o termo yom em Gênesis 1 não se liga a qualquer preposição; não é usado em uma relação construtiva; e não tem nenhum indicador sintático que seria de esperar para um uso extensivo não literal(não real).Nas Escrituras, a palavra yom invariavelmente significa um período literal de 24 horas, quando precedida por um numeral, o que ocorre 150 vezes no Antigo Testamento. Obviamente, no relato da criação existe sempre um numeral precedendo aquela palavra – primeiro, segundo, terceiro… sétimo dia; e essa regra para a tradução de yom como um dia literal (real) aplica-se neste caso. O que parece ser significativo também é a ênfase dada à sequência dos numerais 1 a 7, sem qualquer hiato ou interrupção temporal.
Esse esquema de sete dias (seis dias de trabalho seguidos por um sétimo dia de repouso) interliga os dias da criação como dias normais em uma sequência consecutiva e ininterrupta. O relato da criação em Gênesis 1 não somente liga cada dia a um numeral sequencial, como também estabelece as fronteiras do tempo mediante a expressão “tarde e manhã” (versos 5, 8, 13, 19, 31).
A frase rítmica “e houve tarde e manhã” provê uma definição para o “dia” da criação; e, se o “dia” da criação constitui-se de tarde e manhã, é, portanto, literal. O termo hebraico para “tarde” – ereb – abrange toda a parte escura do dia (ver dia/noite em Gênesis 1:14). O termo correspondente, “manhã” - boqer - representa a parte clara do dia. “Tarde e manhã” é, portanto, uma expressão temporal que define cada dia da criação como literal (real). Não pode significar nada mais.
Cabe ressaltar também que textos subsequentes da Bíblia presumem uma criação em dias literais de vinte e quatro horas. As instruções quanto à guarda do sábado em Ex. 20:9-11 e 31:15–17, por exemplo, interpretam os seis dias da criação como sequenciais, cronológicos e literais ( período de 24 horas).

Muitos que não compreendem a criação como ato literal, ou seja, períodos de 24 horas; usam II Pedro 3:8 de forma erronia, pois o texto fala especificamente sobre o dia da Volta de Jesus. Convém assinalar que os que invocam este texto desta forma deparam-se com vários problemas importantes:

1) II Pedro 3:8 não apresenta nenhum contexto criacionista;

2) II Pedro 3:8 incorpora uma partícula comparativa que não consta no texto de Gênesis 1;

3) II Pedro 3:8 passa a ser interpretado não literalmente quando os mil anos são supostos como significando uma “época” ou algo semelhante;

4) II Pedro 3:8 revela que Deus não está limitado ao fator tempo, nem sujeito a ele no cumprimento de suas promessas.

O texto de II Pedro 3:8 tem sido mal interpretado por aqueles que querem utilizá-lo para amparar o sentido da palavra “dia” em Gênesis 1. Entretanto, o propósito daquele texto é destacar que “O Senhor não retarda a sua promessa ... mas é longânimo ... não querendo que ninguém pereça ...” (versículo 9; versículo 4). Isto é, Deus não está sujeito ao tempo no sentido em que os seres humanos estão (“... como alguns a julgam demorada”, versículo 9). A intenção, portanto, é de asseverar a fidelidade de Deus a suas promessas, e não de definir o significado da palavra “dia” como ela é usada em Gênesis 1.
Melhor seria deixarmos que II S. Pedro 3:8 cumpra o seu propósito original, e não dar-lhe uma interpretação sem qualquer conotação tópica, contextual e linguística.

 Os dias da criação devem ser entendidos como literais e não como representando longos períodos de tempo. Argumentar em contrário é forçar o texto bíblico a dizer o que não diz.

terça-feira, 17 de abril de 2012

LIBERDADE RELIGIOSA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL


 Por Leonardo Augusto Moreira da Silva
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Introdução:
A liberdade, sempre foi uma busca do ser humano. Do latim, libertas, significa condição de homem livre. Prerrogativa amplamente assegurada pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, incisos XVII; XLVI e LIV.
Na época dos Estados absolutistas, ou seja, por volta do século XV, aproximadamente, as pessoas não tinham a liberdade que vemos hoje: a liberdade de escolher sua religião; em quem votar; de ir e vir, tudo isso era limitado ao querer de um rei, por este deter o direito divino de governar, como se dizia na época.
Com a queda da Bastilha, no século XVII, início da Revolução Francesa, o rei Luis XVI foi decepado, dando lugar a uma maior liberdade aos cidadãos parisienses, um marco inicial para a liberdade que temos hoje. Dando um salto histórico...
Mas mesmo assim, a liberdade religiosa ficou por um tempo estagnada como vemos no artigo 5º da Constituição de 1824:
“Os Conselheiros, antes de tomarem posse, prestarão juramento nas mãos do Imperador de manter a religião católica, apostólica, romana, observar a Constituição e as leis, ser fiéis ao Imperador, aconselhá-lo segundo suas consciências, atendendo somente ao bem da Nação”
Nesta época não havia liberdade religiosa, como nos é dado perceber a partir do texto constitucional, afinal, por exemplo, os africanos que eram trazidos ao Brasil a fim de terem sua mão de obra explorada eram obrigados a aceitarem a religião católica, sendo que o catecismo, dado pelos padres jesuítas, muitas vezes, se resumia a ensinar uma Ave Maria, aos “novos católicos”. Sem entrar aqui no mérito da catequização dos índios.
Ora, assim, os africanos começaram a arrumar um jeito para continuarem com a prática de sua religião, qual seja, o candomblé. Cada um dos 16 orixás – entidades cultuadas no candomblé e na umbanda – corresponde a um ou mais santos católicos. Por causa desta proibição os escravos começaram a associar suas divindades com os santos católicos para exercerem sua fé disfarçadamente.
Como são muitos os santos católicos, existem divindades que são identificadas por mais de um santo, por exemplo, Oxóssi, o rei da caça, é associado a São Jorge e a São Sebastião.
Alguns exemplos:
Iemanjá: Nossa Senhora da Conceição
Iansã: Santa Bárbara: deusa dos raios, dos ventos, etc...
Xangô: São Jeronimo e São João
Ogum: Santo Antonio e São Jorge
Dentre tantos outros.
Bom, só faltou falar um pouquinho da relação dos orixás com a umbanda, uma religião genuinamente brasileira, surgida na década de 30, no Rio de Janeiro, a partir de elementos do candomblé, catolicismo e do espiritismo.
A questão da laicidade.
O que é um Estado laico? Ora, o laicismo defende a separação do Estado com a igreja, seja ela qual for. Os valores empregados pelo Estado laico é a liberdade de consciência e a liberdade religiosa. Esta necessidade brotou naqueles Estados em que a igreja influenciava totalmente na política, daí derivando as “guerras santas”, tal como, a inquisição.
Sempre devemos ter em mente que Estado laico não se confunde com Estado ateu, ou seja, aquele que não acredita em nada, tanto é verdade que no preâmbulo[1] da nossa CF, temos a invocação de Deus. Pensando no conceito de laico, respondamos a estas perguntas:
E hoje como definimos a liberdade religiosa? Será que, ao querermos ter nossa liberdade de credo respeitada, respeitamos a liberdade de credo do outro? Ou até no aspecto religioso, somos egoístas?
Ao adentrar em um prédio público, em um Fórum, por exemplo, no Plenário do Júri, nos deparamos com um crucifixo, para os que não adoram imagens aquele objeto será uma afronta a sua fé, pergunto, antes de pensarmos na esfera religiosa, quem sabe o significado daquele crucifixo, em um plenário do júri[2]?
Respondida a questão. A partir daqui vemos que a nossa visão, com relação à religião do outro, é muita vezes limitada, queremos respeito a nossa, mas a do outro é sempre inferior, com esta visão, que também é adotado por católicos, espíritas, etc...nunca chegaremos a um consenso, sempre havendo desavenças entre um e outro.
Constituição vigente
Por ora, analisaremos o artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal de 1988, que dispõe:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
  
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias (grifo nosso)
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A regra acima, nos dizeres de José Afonso da Silva, é:
“Trata-se de uma regra de garantia. Aí, o sentido “a” tem a função normativa de indicar o sentido universal pretérito do objeto determinado: a liberdade. A Constituição reconhece a existência do direito pela declaração de sua inviolabilidade. “Inviolável” com o artigo definido do seu objeto, aí, é um signo que denota o valor universal absoluto da liberdade de consciência e de crença” (SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. 1ª ed. São Paulo, 2005, p. 93)
Nossa Constituição salvaguardou, com esta norma, o nosso direito de crença. Mister ressaltar que, como afirmado acima, quase todas cartas constitucionais anteriores, impunham a religião católica apostólica romana como oficial.
Hoje, graças a esta norma, há uma irradiação por todo o sistema jurídico brasileiro de garantias, dentre elas, a liberdade de crença, a liberdade de culto (ou seja, sua exteriorização através dos ritos, no culto, cerimônias, etc) e a liberdade de organização religiosa: relação Estado/Igreja.
Enquanto membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia deveríamos encontrar, no plano jurídico, óbice para a guarda do sábado, porém, não é isto que vem acontecendo em nosso Estado brasileiro. Senão vejamos:
“Uma aluna do curso de contabilidade, guardadora dos sábados, estava enfrentando dificuldades em ter sua aprovação, visto o número de faltas, nas sextas-feiras. Seu professor, então Deputado Federal, encaminhou um oficio a Secretaria de Estado de Educação, pedindo a solução, que foi resolvido sem delongas. Em meados de setembro de 2008 o Sr. Gerson Miranda, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, cursava as aulas do SENAI, no período noturno e que em função de sua religião estava impedido de frequentar as aulas às sextas-feiras.
Em função disso, estava tendo problemas perante a Instituição de Ensino, já que não obtinha autorização para freqüentar essas mesmas aulas em dias e/ou horários alternativos, ele conseguiu autorização para cursar a aula de sexta-feira em outro dia e horário e pôde continuar seu curso sem maiores percalços. No dia 25 de Outubro de 2009 entrou em contato com a ONG Liberdade Religiosa, Alexander Arthur Juyumaya aluno da rede pública guardador do sábado com problemas por causa da reposição das aulas perdidas por causa da gripe suína, reposição essa que se daria aos sábados. A ONG Liberdade Religiosa o orientou e enviou a ele requerimento a ser protocolado na Escola. O requerimento foi deferido no mês de Setembro de 2009, possibilitando a ele, repor as aulas em dias alternativos”.
A questão do sábado vem sendo duramente questionada diante de nossos tribunais. Afinal de contas, como trabalhado acima, desde 1891, somos um Estado laico. E laicidade não permite a interferência de nenhuma religião no Estado.
Mas os adventistas do sétimo dia vêm travando uma batalha para que o sábado seja reconhecido como dia semanal de descanso e, principalmente, adoração. Mas uma coisa que devemos ter em mente é a de que: não vivemos em uma ilha. Mas sim, em um Estado Democrático de Direito, em que as diversidades são amplamente respeitadas, assim os membros da IASD são uma minoria, vivendo com católicos, protestantes, espíritas, umbandistas, budistas, etc. Se elevarmos o sábado como dia semanal de descanso e adoração, como fica os membros de outras denominações? Se queremos ter o sábado respeitado, não deveríamos partir de nós o respeito por eles?
O domingo vem sendo guardado por muitos cristãos ao longo de, aproximadamente, 2000 anos. O movimento adventista tem 250 anos, a disparidade de datas é grande, então como diz o ditado popular: “vamos devagar que o andor é de barro.”
Respeito ao ateísmo
Não intenciono aqui em esgotar o ateísmo, afinal, é um tema de grandes e construtivos debates. A liberdade assegurada por um Estado Democrático de Direito, ou seja, aquele em que as pessoas têm suas mais variadas formas de liberdade assegurada, dentre elas, a religiosa.
Ora, como cogitarmos um Estado em que queremos nossa liberdade assegurada, mas que não respeita a liberdade daquele que não que acreditar em nada?
Por isso, devemos respeito aos que não querem acreditar em nada, obviamente que, orando e pedindo para que o Espírito Santo toque nessas pessoas.

Conclusão
Do exposto, concluímos que, no plano jurídico, logo, no social houve uma grande evolução pela liberdade religiosa no Brasil. Mas é bom observar que, há muito a ser conquistado.
 
 
 
Leonardo Augusto Moreira da Silva
Pós Graduando em Direito Processual Civil. Bacharel em Direito pelo Centro UNISAL. Ex-Diretor Cultural do Centro Acadêmico “Luiz Rebello”. Trabalha no Ministério Público do Estado de São Paulo. Autor de vários artigos científicos, dentre eles, “A liberdade no Estado Democrático de Direito[4]” e “Evolução Histórica do Ministério Público[3]”. Membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Olaria – Lorena, SP.


[1] Proclamação mais ou menos solene, mais ou menos significante, anteposta ao articulado constitucional, não é componente necessário de qualquer Constituição, mas tão-somente um elemento natural das Constituições feitas em momento de ruptura histórica ou de grande transformação política social (Estudos sobre a Constituição, p17).
[2] O crucifixo nestes ambientes nos faz ter cautela para analisar um processo, afinal, a crucificação de Jesus foi uma das maiores injustiças realizadas pelo homem, pois ele foi julgado e condenado sem o devido processo legal.
 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

“A SOLIDÃO” – EM MEIO A MULTIDÃO


Durante trinta anos, Jesus teve uma vida normal; trabalhava, estudava, ia à igreja, era rodeado por familiares, teve uma casa e uma cama confortável para se deitar.
Consequentemente aquilo que era provável acontece, Jesus agora inicia seu ministério, começa a falar de amor, começa agora a dar sentido real em tudo àquilo que os profetas aviam anunciado no Antigo Testamento, falava de igualdade, falava às pessoas que havia solução para todos os problemas. Disse que acabaria com a fome e a sede e veio trazer vida e vida em abundancia (João 10:10). Sempre onde Jesus estava, juntamente dEle havia uma multidão. Essa multidão apreciava tanto as palavras do Mestre Jesus, que passava fome e não se importavam (Marcos 8:1-2). Com isso escolhe discípulos, apenas doze, para estar diariamente ao Seu lado, aprendendo intimamente o verdadeiro significado do Seu reino.Três anos e meio, esse foi o tempo para os discípulos, tempo para a multidão.
Uma semana, apenas uma semana de cumprir o propósito de Seu nascimento, entregar a vida em prol da humanidade pecadora, Jesus realiza sua maravilhosa entrada triunfal em Jerusalém, onde é aclamado e recebido pelo povo reconhecido naquele momento como um Rei e Senhor (Mateus 21:8-11). Toda a Jerusalém se comove, aguarda e contempla um verdadeiro Mstre.
Agora Jesus encontra-se no jardim do Getsêmani e faz um pedido aos Seus discípulos, que vigiassem com Ele (Mateus 26: 38). Quando Jesus fez o pedido de que Seus discípulos vigiassem, estava atravessando uma das maiores crises de Seu ministério: estava as portas do Calvário. Um sacrifício que Ele deveria passar sozinho (Marcos 15:34). A separação de Seu Pai era algo muito difícil de suportar, Deus e o pecado não podem estar juntos e Jesus Se fez pecado, “levou nossos pecados” (I Pedro 2:24). Jesus pediu aos discípulos, naquele momento difícil, que eles vigiassem, que O acompanhassem, que estivessem atentos e em comunhão com Ele.
Podemos entendem a tristeza de Jesus em duas dimensões. A tristeza que envolvia a separação da Divindade, que O levava a uma tristeza de morte. E a atitude de Seus amigos mais achegados que não estavam conscientes do momento em que viviam e que deveriam manter comunhão com Ele.
Onde estava a multidão que clamava Ser um rei? Onde estavam Seus discípulos, Seus amigos mais achegados? Naquele instante, Jesus se encontrava em profunda solidão.
Jesus queria que Seus seguidores estivessem velando com Ele, que se preparassem para a crise mais difícil que teriam de enfrentar ao verem o seu Mestre crucificado. O ato de “velar” era a única coisa que poderia ajudá-los a entender o significado desse momento tão cruel. Uma comunhão íntima com Jesus, que posteriormente chegaram a ter (Atos 2) levou-os à maior revolução da história da pregação do evangelho.
Da mesma forma que Jesus pediu aos Seus discípulos que ficassem com Ele e orassem, também nos é feito. Mas a única forma de “ficarmos vigiando com Jesus” é estar em comunhão com Ele, que nos leve a entender que o momento em que vivemos é solene e atuarmos, como afinal fizeram os discípulos. Aguardar a volta de Jesus, velando e vigiando de maneira ativa, levou-os a culminar sua missão até o último canto do mundo conhecido por eles naquela época.

domingo, 8 de abril de 2012

“PASSAGEM” – A NOVA VIDA.


A palavra “Páscoa” vem da palavra hebraica Pessach que significa “PASSAGEM”.  Refere-se ao fato da anunciação da décima praga no Egito (morte dos primogênitos), onde o Anjo do SENHOR passou por cima, e, não entrou nas casas e preservou a vida dos filhos dos Israelitas, e feriu os Egípcios (Êxodo 11: 4-5,7,27).
Considerada a principal festa judaica, celebrada no dia 14 de Nisã (último dia antes da lua cheia, que segue ao começo da primavera no hemisfério norte). Nela, se comemora a saída dos israelitas do Egito (Êxodo 12: 1-28). Sua libertação de uma vida oprimida, humilhante, sem oportunidades, onde eram cativos por mais de 400 anos, agora, para um novo começo, uma nova vida.
Por isso, temos aqui a instituição, a criação da PÁSCOA: “E quando estiverem morando na terra que o Senhor vai dar a vocês, como prometeu, continuem fazendo essa comemoração. E quando seus filhos perguntarem: Que comemoração é essa? Respondam: É o sacrifício da páscoa do Senhor. Isso faz lembrar que o Senhor passou por cima das casas dos israelitas no Egito. Foi quando Ele fez destruição nas casas dos egípcios, mas não tocou nas casas do nosso povo” (Êxodo 12:26-27 NVI).
No Novo Testamento, todos os judeus deviam ir a Jerusalém, para essa festa. Matavam-se cordeiros no templo e levavam-nos às casas para comê-los numa ceia especial, pelas famílias. Durante essa ceia, além do cordeiro, do pão sem fermento, de ervas amargas e um molho de hissopo, tomava-se vinho (puro suco da uva) e se recitavam Salmos e orações. Durante sete dias, a partir desse dia, comi-se pão sem fermento. 
Quando Jesus veio ao mundo para cumprir sua missão de resgate, semelhante Moisés que fora enviado ao povo Hebreu, Ele, Jesus, foi apresentado como o “...Cordeiro que tira o pecado do mundo” (João 1:29), ou seja, Jesus foi identificado como o mesmo cordeiro da “Páscoa Judaica”, que a exemplo daquele, foi morto para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha vida eterna (João 3:16)!
N
a verdade, Jesus, hoje, é a nossa PÁSCOA! Jesus veio substituir a “Páscoa Judaica”. A Bíblia narra à celebração da última páscoa em que Jesus participou com seus discípulos. Oferecendo sua vida, simbolicamente representada pelo PÃO (sua carne) e pelo VINHO (seu sangue), que Ele derramaria no calvário pelos nossos pecados (Mateus 26:26; I Pedro 2: 24).
Por isso, a PÁSCOA tem como definição: “UMA FESTA em que os Judeus comemoram a libertação da escravidão do Egito, sob o comando de Moisés” e, mais ainda “UMA FESTA DE SANTIFICAÇÃO em que os Cristãos comemoram a morte e a ressurreição de Cristo que é a razão da nossa fé!”. Portanto, comemorar a Páscoa significa entender que no centro da experiência da ressurreição está a cruz e o sacrifício. Significa festejar a NOVA VIDA que o sacrifício de JESUS nos garante, através de Sua ressurreição.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

É SÓ UM POUCO MAIS...


Por Adeilton Carlos da Silva

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.”  João 14:1-3
Ao ligar a televisão e ver os principais noticiários nestes últimos dias, fiquei tremendamente impressionado com as constantes noticias tristes que estão acontecendo em todos os cantos e recantos deste mundo globalizado.
Só para recordarmos um pouco: Enchentes em várias cidades com mortes e um número enorme de desabrigados; Relâmpagos que ultimamente tem atingido muitas pessoas; Violência doméstica resultando em lares desestruturados; Abuso de poder principalmente vindo daqueles que deveriam nos dar proteção e segurança, Falsos taxistas que estupram seus passageiros; e por ai vai.
Este é o mundo em que eu e você estamos inseridos. Um mundo que temos medo de sair de casa, um mundo que andamos com os vidros do carro fechado, este mundo que temos medo de receber alguém em casa, etc.
Sabe, estou cansado deste mundo onde as pessoas estão cada dia mais egoístas, amantes dos prazeres, estou cansado de viver em um mundo onde o amor ao próximo não existe mais. Um mundo onde a vida vale para alguns menos do que R$ 1,00.
Fiquei impressionado ao perceber que no mundo todo as pessoas estão vivendo com medo do amanhã e neste caso a televisão tem sido um importante meio de propaganda do inimigo, ao mostrar que o mundo está em crise e com suas notícias trágicas vem ele passar a idéia de que não temos esperança em ninguém e em lugar nenhun, que estamos totalmente perdidos.
Mas mesmo em meio a tanta desilusão, quero dar-lhes uma boa notícia.
Nem tudo está perdido, pois Equipe de Resgate já está a caminho. Miguel e Seus anjos estão prontos para nos tirar deste mundo de trevas, trazer de volta nossos entes queridos, renovar nossa esperança, e sim, poderemos viver em paz e segurança para todo sempre.
"A dor não pode existir na atmosfera do Céu. Ali não mais haverá lágrimas, cortejos fúnebres, manifestações de pesar. “Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, … porque já as primeiras coisas são passadas.” Apoc. 21:4. “E morador nenhum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absorvido da sua iniqüidade.” Isa. 33:24." GC, 676.
Que promessa maravilhosa, dentro em breve, só um pouquinho mais de tempo e poderemos gozar das alegrias celestes. No entanto, se somos portadores desta bendita esperança, não poderemos ficar calados; vamos agir como os leprosos nos dias do profeta Eliseu onde abundava grande fome em Samaria. "Então disseram uns para os outros: 'Não fazemos bem; este é dia de boas-novas, e nos calamos? Vamos e anunciemos ao rei." II Reis 7:9.
Vamos soar bem alto que embora este mundo tenha realmente muita dor, sofrimento, misérias, guerras, enfim, tudo isto irá acabar. Jesus virá nos buscar e que alegria será vivermos lado a lado com pessoas que levamos a Cristo.
"O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor." GC, 678
É só um pouco mais de tempo e Jesus virá buscá-lo.
Creia nisto e pregue esta mensagem.

Adeilton Carlos Silva
Pastor e Psicólogo
Distrito de Lorena

terça-feira, 3 de abril de 2012

CRISTÃOS DE VERDADE



Não basta que nos chamemos de “cristãos”, ou que só tenhamos a aparência de cristãos. Muitas vezes, infelizmente, esse cristianismo exterior traiu os nobres princípios da fé cristã. Foram “cristãos” os mercadores de escravos do passado, foram “cristãos” os que deram início a terríveis guerras, e, com freqüência, são os “cristãos” os narcotraficantes que estão corrompendo a sociedade. São “cristãos” também os maiores consumistas do mundo, que, com suas frivolidades e excessos de todo tipo, vão perdendo a noção do essencial e da riqueza interior.
E que diremos dos abusos, das aflições, das injustiças, dos crimes, roubos e da corrupção que cometem todos os dias os que levam o rótulo de “cristãos”? O que diremos também dos lares divididos, do ódio entre irmãos, da inimizade racial, do desprezo humano entre uma classe social e outra? Tudo isso se alastra de maneira alarmante entre os “cristãos”, chamados a ser o melhor povo da Terra. É lamentável essa contradição entre o que dizemos ser e o que somos de verdade.
 O cristão genuíno tem mais que um verniz superficial de religiosidade. Ele cultiva a fé da convivência com Deus, possui convicções estáveis, com base nos ensinamentos do Mestre, é integro e fervoroso, tem interesses superiores e transcendentes. Solicita a ajuda divina para viver uma vida pura e separada do mal.
Jesus declara com amor: “Por que vocês me chamam Senhor, Senhor e não fazem o que eu digo? (Lucas 6:46). Decepcionamos Cristo quando mantemos um coração duplo ou uma linguagem dupla em nosso comportamento cotidiano. Mas O honramos e alegramos quando atuamos com pureza e fidelidade.
Um famoso escultor, desejava aperfeiçoar sua arte, costumava se perguntar diante de cada obra que fazia: “Como Michelangelo faria isto?” Essa pergunta o ajudava a redobrar o esforço e a melhorar seu trabalho. Para esse escultor, sua maior inspiração era Michelangelo.
Não podemos fazer a mesmo pergunta em relação a Jesus, para imitar Seu exemplo e perfeição? Assim, seriamos mais parecidos com Ele. No mundo de hoje, quando é tão comum tomar como modelo as atrativas figuras do mundo artístico, não é muito melhor tomar como modelo Jesus, e nos perguntar a todo o momento o que Ele faria se estivesse em nosso lugar?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A LEI DO AMOR



Com freqüência se fala sobre os Dez Mandamentos (Êxodo 20:3-17) como um código moral que perdeu sua validade original. Muitos já não crêem no conteúdo completo desse Decálogo divino. Outros afirmam que Jesus o cumpriu por nós e que, portanto, estamos desobrigados de guardá-lo. Entretanto, o Mestre ensinou: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” E acrescentou: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará de Lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:17, 18).
Se recordarmos que os Dez Mandamentos foram escritos “Com o dedo de Deus” (Êxodo 31:18), e se recordarmos que “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Salmo19:7), não resta margem para pensar que essa admirável lei do amor (Mateus 22:37-40) tenha perdido sua vigência e relevância. Graças a Deus porque Sua eterna lei continua em pé, e porque seus sábios preceitos defendem a vida, o amor, a família, a pureza e a integridade em todas as suas formas.
Quantos mandamentos devemos guardar? A maioria deles ou todos? Sem dúvida, quando a Bíblia diz: “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do Senhor!” (Salmo 119:1), está se referindo a todos os mandamentos. Por isso, o apóstolo Tiago escreveu: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça, em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2:10). Que privilégio e que benção tem os que procuram guardar a totalidade da lei de Deus!
Isso inclui o quarto mandamento, que estabelece o sétimo dia da semana, o sábado, como dia de descanso para felicidade dos filhos de Deus.
Quando Deus, em Sua onisciência e bondade, viu a necessidade de criar o mundo e fazê-lo em seis dias, também achou por bem acrescentar um dia a mais, um dia de “descanso” ou “repouso”, para completar a semana de sete dias. Esse dia se torna ainda mais especial porque o Senhor o abençoou e o santificou (Gênesis 2:3). Quando, pela graça de Cristo, aceitamos a alegria de sábado e vivemos a felicidade de observá-lo, ele verdadeiramente se torna a coroa de nossa semana.
 É óbvio que, ao contrário do que muitas igrejas cristãs ensinam hoje, Jesus veio ao mundo não para abolir a lei ou mudar o dia de adoração do sábado para o domingo. Ele veio para cumprir a lei e mostrar seu verdadeiro sentido (Mateus 5:17).
Se a lei pudesse ser abolida, Jesus não precisaria ter morrido em nosso lugar.
O teólogo Alberto Timm explica: “A teoria de que a morte de Cristo na cruz teria abolido o Decálogo é destituída de significado e acaba rompendo o relacionamento tipológico entre o santuário da antiga aliança (terrestre) e o santuário da nova aliança (celestial). Se a aspersão do sangue sobre o propiciatório da arca da aliança no santuário terrestre (Levítico 16:14, 15) não abolia a lei que estava contida dentro daquela arca (Êxodo 31:18: 40:20), por que então o sangue de Cristo deveria abolir a lei contida na arca da aliança do santuário celestial (Apocalipse 11:19)?”¹
“Portanto” continua o teólogo, “nos ensinos de Cristo encontramos a verdadeira dimensão espiritual do Decálogo livre das tradições e doutrinas que são preceitos de homens (Mateus 15:9). Essa dimensão espiritual abrange também o quarto mandamento, que ordena a observância do sábado (Êxodo 20:8-11).”²
O sábado é um dia de descanso, libertação, cura, restauração e esperança. Por isso, Jesus fez pelo menos sete milagres no dia de sábado. Embora os líderes judeus tenham criticado o Mestre por fazer curas no sábado, em nenhum dos casos o ponto de discussão foi à validade do sábado como dia de guarda, mas apenas a forma de ser observado. Enquanto para os fariseus o sábado era um dia de regras e restrições, para Jesus ele era um dia de vida e alegria, o símbolo do descanso na graça.
Longe de ser um peso, a lei nos traz a verdadeira liberdade em Cristo. O salmista diz: “Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos” (Salmo 119:45, ARC). E Tiago se refere ao Decálogo como “A lei régia”, “lei perfeita, lei da liberdade” (Tiago 2:8; 1:25). Por isso, a Bíblia declara: “bem-aventurados” a todos “os que andam na lei do Senhor” (Salmo 119:1), cujo “prazer esta na lei do Senhor” e que meditam “na Sua lei de dia e de noite” (Salmo 1:2).
Este é um ensino eterno de Cristo que devemos observar. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14:15, NVI).


Referências

¹Alberto R. Timm, O Sábado na Bíblia (Casa Publicadora Brasileira, 2010) p. 54.
²Ibid., p. 54,55.

sexta-feira, 30 de março de 2012

ATOS E OPORTUNIDADES



A História da Igreja Primitiva


Depois de haver escrito o inicio da história de Jesus, no Evangelho que leva seu nome, Lucas o historiador da igreja apostólica, escreveu, no livro de Atos, uma história maravilhosa acerca dos acontecimentos que se seguiram. Abrangeu o período crítico da igreja apostólica, aproximadamente, do ano 31 d.C. a 63 d.C. escreveu uma parte com minuciosa e diligente investigação de todos os fatos, a partir de sua origem, conforme menciona no Evangelho que, dirigindo-se a Teófilo, a quem escreve a história (Lucas 1:3); e de outra forma, como testemunha ocular dos fatos ocorridos. Produziu toda s obra sob a inspiração do Espírito Santo. O Espírito conduziu sua mente ao conteúdo que deveria ser incluído no livro, explicando-lhe com clareza que nele é percebida. Isso ocorreu possivelmente no ano 63, antes do fim do julgamento de Paulo, em Roma, informação que Lucas não incluiu (Atos 28:30). Caso tivesse escrito após esse acontecimento ocorrido em 63, certamente o teria acrescentado.
Embora no mundo romano houvesse numerosas condições favoráveis para a pregação do evangelho, a igreja teve que enfrentar situações muito críticas que dificultaram seu trabalho.
As condições favoráveis foram; um governo bastante estável, imposto pelo Império Romano em todo o território em que a igreja realizou sua obra; segurança relativamente confiável, oferecida pela paz romana mantida pela ação eficiente do exército imperial; idioma grego, conhecido em todos os locais do Império, até os mais afastados, que facilitava a comunicação; boa rede de estradas bem conservadas e sem maior perigo de assaltantes.
A parte crítica apresenta vários elementos, mas entre os piores, estava o mau prestígio recíproco entre judeus e romanos, que precedeu a igreja em quase todos os lugares aos quais seus pregadores chegaram. Os judeus de Roma disseram a Paulo: “Queremos ouvir de sua parte o que você pensa, pois sabemos que por todo lugar há gente falando contra esta seita” (atos 28:22 NVI). Entre os romanos não era diferente. A falta de prestígio inicial chegou até Cornélio Tácito (56 – 117 d.C.), historiador romano contemporâneo, que registrou o fato em seu Livro Annales. O livro não está completamente conservado, mas felizmente chegaram até nós partes sobre a história contada no livro de Atos. Essa foi a época dos imperadores Tibério (14-37), Calígula (37-41), Claudio (41-54) e Nero (54-68). Fala do caráter supostamente criminoso de Cristo, que “foi executado pela sentença do Procurador Pôncio Pilatos, quando Tibério ainda imperador”, e dos cristãos, como grupo “odiado por seus vícios”. Outro problema é que onde quer que os pregadores cristãos chegassem. Eram acompanhados por tumultos e desordens.
Nada disso os favorecia. Mas também nada os detinha em seu avanço. O livro de Atos relata o progresso da igreja incluindo seus triunfos e fracassos, sua admirável unidade na missão e seus conflitos doutrinários, a história de seus líderes cheios de virtudes e, em algumas ocasiões, sujeitos a simples divergências de opinião.
O que Lucas escreveu não é uma simples história de feitos humanos. Embora seus protagonistas se apresentem na mais visível humanidade de sua experiência, atuavam sob o poder do Espírito Santo. Através de todo o livre, Lucas inclui a obra do espírito Santo de forma tão constante que, em cada fato narrado, de algum modo se refere a ela, a tal ponto que bem se poderia dizer que o livro de Atos dos Apóstolos, como é conhecido hoje, é o registro da obra executada pelo Espírito Santo por meio dos apóstolos e seus seguidores.

quinta-feira, 29 de março de 2012

PROPÓSITO DA DOR


Adaptado por Matheus Darbi

“Em tudo dai graças” 1 Tess 5:18
Não podemos e não devemos dar graças a Deus da desgraça, não é isso que a bíblia ensina. A bíblia não ensina e muito menos faz apologia ao masoquismo ou paixão pela dor, o que a bíblia ensina é que devemos agradecer a Deus apesar dos problemas em nosso dia a dia!
Por exemplo,  “Você não passou no vestibular que tanto queria, você vai agradecer a Deus por isso?”. Não, devemos ter uma relação de sinceridade com Deus, devemos dizer a Deus que estudamos que nos esforçamos e estamos tristes por não ter passado! Devemos abrir o coração a Deus sem nenhum problema! É isso o que Deus quer!
Não devemos agradecer quando não temos o nosso coração grato, isso é hipocrisia, ou seja, é conflito entre o que agente fala e o que agente sente! O que a bíblia ensina é que apesar dos problemas que temos e enfrentamos, podemos e devemos viver uma vida de gratidão a Deus. Esse espírito de gratidão e o espírito dos nobres, os nobres sempre foram gratos, gratidão faz parte da vida daqueles que tem buscado desenvolver qualidades e virtudes que são universais, A GRATIDAO É UMA DELAS.
Você tem agradecido às pessoas que tem lhe ajudado? NÓS  SOMOS O QUE DE FATO SOMOS PORQUE MUITA GENTE NOS AJUDOU NESSA CAMINHADA!
COMO TER UMA PERSPECTIVA DIFERENTE DE VIDA?Ilustração: Certo um dia um homem que caminhava pela rua foi assaltado, e resolveu dar graças a Deus em meio aquela situação. Vejamos a perspectiva  que esse homem teve referente a essa situação desagradável .
Motivos pelos quais ele agradeceu:
1- deixou-o  com vida
2- foi pouco o prejuízo, apesar do ladrão ter levado tudo que ele tinha
3-Agradece porque que foi assaltado e não foi ele quem assaltou
Isso é perspectiva, ele não esta agradecendo porque foi um momento gostoso na vida dele, muito pelo contrario, foi um momento de dor, angustia e etc... Mas quando ele santificou aquele momento triste e sombrio, começamos a entender o  que Paulo estava tentando dizer. É assim que devemos viver, devemos viver em novidade de vida em Jesus Cristo!
Perspectiva do que Devemos agradecer!
Você em algum momento já agradeceu a Deus pela dor? Já agradeceu a Deus por coisas inusitadas? Por exemplo... já agradeceu a Deus pelo fato de Jesus Cristo não ter voltado a essa terra ainda? Se Jesus Cristo tivesse voltado a essa terra a aproximadamente 100 anos, provavelmente eu e você não estaríamos vivos , nos não existiríamos!
Pedro diz que Jesus não retarda sua vinda como alguns pensam , mas ele espera para que todos se convertam. Jesus nunca se atrasa, ele sempre chega no tempo certo, é por isso que podemos descansar em Deus, até nas situações mais inusitadas nos podemos agradecer a Deus, como pelo fato de Jesus não ter voltado a 100 anos, você não existiria, nem tampouco eu ,POR ISSO  ESSE É O MOMENTO DE REPENSARMOS O QUE DEVEMOS AGRADECER!
Contrapondo a lógica, eu lhe pergunto, você já agradeceu pela dor?
Propósito da dor!Certa mãe, em um dia, estava na cozinha e notou que algo estava estranho, pois a casa estava em silêncio. Essa mãe estranhou tal fato, pois tinha uma menina pequena, e esta vivia a brincar e fazer barulho pela casa toda. Sua pequena filha estava concentrada brincando com um liquido brilhante e vermelho que saiam de seus dedos. Esse liquido era sangue que saia quando ela mordia seus dedinhos! Essa criança sofria de hanseníase e tinha seus dedos amortecidos. Com o passar dos anos essa criança já possuía alguns membros amputados  e ela havia crescido com seu corpo mal calcificado e em momentos de carência quando não recebia atenção no momento e na quantidade certa que queria , ameaçava seus pais colocando o dedo na boca.
Sabe o que é mais interessante de tudo isso? Essa mãe daria a vida para que sua filha sentisse dor! Quando vamos ao medico é porque não queremos sentir dor! Não queremos sentir dor!
Que contrassenso é esse em que vivemos? Um mundo onde vivemos correndo da dor, e ao mesmo tempo ela é necessária!
AGORA VAMOS COMPREENDER SOBRE A OTICA BIBLICA, PARA QUE POSSAMOS COMPREENDER E ENTEDER A NOSSA RELACAO COM A DOR!
Quando deus nos criou, ele nos criou sem a possibilidade de sentirmos dor, saímos perfeitos da mão do nosso criador, não havia espaço para dor nos planos de Deus para nossa vida. Mas quando o homem pecou, Deus coloca em nós a possibilidade da dor como um mecanismo de defesa e sobrevivência. Sem dor esse mundo seria muitas vezes pior do que é! Você já imaginou o mundo  sem medo? Que é uma espécie de dor emocional.
Quando você sente algum tipo de dor, sabe por que vai ao medico? Porque não fomos criados de maneira primaria para sentir dor! Não e normal sentir dor, o normal é que estejamos bem, sem nenhum tipo de dor! Imaginemos nos sem nenhum tipo de dor emocional, um filho ou um pai morre e não sentimos nada, O MUNDO SERIA MUITO MAIS MALIGNO, A DOR NOS FAZ HUMANOS PELA REALIDADE DE PECADO EM QUE VIVEMOS!
Por isso, devemos entender que a dor tem um propósito para um mundo de pecado! Por isso às vezes podemos agradecer pelo impensável. Dessa maneira, a dor passar a ser num mundo de pecado, uma ação misericordiosa que mostra amor e cuidado pra você e pra mim.
A GRANDE Esperança, JESUS ENTEDE A DOR!
ISAIAS 53: 3
Jesus era um homem de dores, experimentado no sofrimento, Deus Pai, Deus filho Deus Espirito Santo, eles poderiam ter resolvido o problema do pecado de outra maneira! Sem ter Jesus Cristo ter se encarnado e vestido à pele humana, mas ele escolheu se tornar um de nós e experimentar a minha e a sua dor, EU SIRVO A UM DEUS QUE DESCEU!  Nem outra religião mostra um Deus que se torna criatura, ele entende o que você sofre e o que você vive. Se você  esta passando por um problema ou uma dor, eu quero lhe mostrar um Deus que conhece a dor, não porque ele conhece todas as coisas ,mas porque ele escolher experimentar o gosto salgado da lagrima!
Se você foi traído, Jesus Cristo também foi traído, se você foi espancado Jesus cristo também foi espancado, ou seja, Jesus sofreu tudo o que eu e você sofremos hoje!POR ISSO HOJE VOCE PODE SE APROXIMAR DO SENHOR JESUS do JEITO QUE VOCE ESTA!!!
VOCE QUER ADORAR UM DEUS ASSIM?
FIM  DA DOR
Assim quando a dor não tinha espaço antes do pecado, e ela foi extremamente necessária no nosso mundo agora com o pecado, ela será desnecessária quando Jesus voltar, e agora nosso coração se enche de alegria e esperança.
APOCALIPSE 21: 1,2,3,4,5
1-E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2-E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3-E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

4-E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

5-E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Apocalipse 21:1-5

Neste contexto João estava exilado na ilha de Patmos, Deus lhe deu uma visão e ela começa a escrever o que ele viu, Precisamos entender que esse texto está escrito depois do milênio. Mesmo no céu, REVESTIDO de incorruptibilidade ainda haverá dor, o pecado não entrou no céu, MAS AFETOU! Jesus nunca pecou, mas chorou, sofreu e morreu por mim e por você.
Quando descermos na nova Jerusalém, ocorrera o ato estranho de Deus (ISAIAS 28:21), que é cair fogo do céu e consumir pecado e pecador.
Fogo que é real mas não é eterno,como muitos pensam, por isso devemos estudar sempre a bíblia, para entender quais ao planos de Deus para nossa vida.Nesse contexto fico pensando como um individuo que peca 80 anos, pode passar a eternidade queimando? Esse fogo que cairá do céu é de consequências eternas. Após esse ato estranho de Deus, não existirá mais um propósito para a dor, ou seja, ela perdeu seu propósito! Pecado e pecador já não mais existem, não precisaremos mais sonhar com um mundo cheio de paz, isento de injustiça e dor, pois em um momento da história Deus escolheu enxugar as nossas ultimas lagrimas. Devemos viver todos os dias essa esperança de salvação e como consequência, devemos anunciar essa linda mensagem de amor e de esperança! Que pela graça de Deus possamos um dia juntos estar e viver em mundo onde o pecado e a dor não existirão. Anuncie e viva essa mensagem!



Matheus Darbi é Diretor de Som e Vídeo e Vice Diretor da Comunidade Jovem da Igreja Adventista do Sètimo Dia-Olaria, cursa Engenharia Química na EEL-USP

quarta-feira, 28 de março de 2012

NASCIDO PARA MORRER



Nascer para morrer! Essa é uma ideia estranha e contraditória dentro da lógica humana. O normal é nascer para viver, para desfrutar a vida, e em todo caso para alcançar depois a vida eterna. Mas Jesus constitui a exceção única em todo o Universo. Ele mesmo declarou que “não veio para ser servido, mas para servir e dar Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).
Esse propósito foi tão transcendente e comovedor na vida de Cristo que os quatro evangelhos dedicam mais de um terço de suas páginas para descrever a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor. Jesus não teve um interesse maior ou uma motivação mais profunda. Afinal, para isso Ele veio ao mundo. E para o cumprimento de tal finalidade concentrou todo Seu amor, pensando sempre na redenção da família humana.
O mundo devia ser salvo. A ovelha extraviada devia ser encontrada. A maldade devia ser vencida, e a morte derrotada. Um só Ser podia realizar essa tarefa suprema: Jesus, o Deus encarnado, o Messias prometido, que, “subsistindo e forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo à forma de servo, tornado-Se em Semelhança de homens; e... a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).
Não existe palavra humana que possa explicar essa dimensão infinita de amor. Não há mente que o possa entender em sua plenitude. Nisso consiste o chamado “mistério da piedade” (I Timóteo 3:16)) ou, ainda no dizer de Paulo, O “maravilhoso e glorioso segredo” (Colossenses 1:27, NTLH).

terça-feira, 27 de março de 2012

A MAIOR ESPERANÇA




A virgem Maria soube por intermédio de um anjo que seria a mãe do Messias e se preparou espiritualmente para Sua chegada. Entoando uma suave canção, ela expressou seu sentimento de alegria pela bendita esperança: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus. Meu Salvador” (Lucas 1:46,47).
Ela esperava que Jesus, na qualidade de libertador pessoal, trouxesse felicidade a todos que prestassem atenção às Suas palavras (João 2:5). Maria sabia que o Salvador aliviaria o sofrimento, curaria enfermos, animaria pessoas tristes e restituiria a vida.
Ele próprio declarou o objetivo de Sua missão: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10;10). “Pois deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (João 3:17).
Portanto, o Filho de Deus não veio com o propósito de julgar, apontar falhas, nem condenar e lançar pecadores num lago de fogo e tormento. Ele veio para salvar o mundo.
A morte de Cristo na cruz dá a oportunidade de ser feliz, pois abre os olhos para a perspectiva de um futuro melhor. Condições de sair do casulo das limitações genéticas e adquiridas e conseguir realizar os sonhos mais sublimes do coração.
Enquanto esteve por aqui, com carisma Jesus atraiu muita gente. Multidões queriam estar junto do Salvador para obter vida embora Cristo tenha alimentado, curado e ressuscitado seres humanos, com o passar  do tempo a fome, a doença e a morte voltaram para aquelas pessoas.
A vida na Terra continua  sob efeito do pecado; por isso, Ele prometeu nos tirar daqui: “E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:3). “Pois em breve, muito em breve, Aquele que vem virá, e não demora” (Hebreus 10:37). E ainda mais: “Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho O verá” (Apocalipse 1:7).
Habitar com Deus é a garantia que se pode ter para desfrutar a vida sem as conseqüências danosas do pecado.
Esta promessa contém a maior esperança da humanidade: “Deus habitará com eles... E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Apocalipse 21:3,4).
A Bíblia diz para você encarar o assunto com determinação: “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele Se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para Si mesmo um povo particularmente Seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2:11-14).