terça-feira, 3 de abril de 2012

CRISTÃOS DE VERDADE



Não basta que nos chamemos de “cristãos”, ou que só tenhamos a aparência de cristãos. Muitas vezes, infelizmente, esse cristianismo exterior traiu os nobres princípios da fé cristã. Foram “cristãos” os mercadores de escravos do passado, foram “cristãos” os que deram início a terríveis guerras, e, com freqüência, são os “cristãos” os narcotraficantes que estão corrompendo a sociedade. São “cristãos” também os maiores consumistas do mundo, que, com suas frivolidades e excessos de todo tipo, vão perdendo a noção do essencial e da riqueza interior.
E que diremos dos abusos, das aflições, das injustiças, dos crimes, roubos e da corrupção que cometem todos os dias os que levam o rótulo de “cristãos”? O que diremos também dos lares divididos, do ódio entre irmãos, da inimizade racial, do desprezo humano entre uma classe social e outra? Tudo isso se alastra de maneira alarmante entre os “cristãos”, chamados a ser o melhor povo da Terra. É lamentável essa contradição entre o que dizemos ser e o que somos de verdade.
 O cristão genuíno tem mais que um verniz superficial de religiosidade. Ele cultiva a fé da convivência com Deus, possui convicções estáveis, com base nos ensinamentos do Mestre, é integro e fervoroso, tem interesses superiores e transcendentes. Solicita a ajuda divina para viver uma vida pura e separada do mal.
Jesus declara com amor: “Por que vocês me chamam Senhor, Senhor e não fazem o que eu digo? (Lucas 6:46). Decepcionamos Cristo quando mantemos um coração duplo ou uma linguagem dupla em nosso comportamento cotidiano. Mas O honramos e alegramos quando atuamos com pureza e fidelidade.
Um famoso escultor, desejava aperfeiçoar sua arte, costumava se perguntar diante de cada obra que fazia: “Como Michelangelo faria isto?” Essa pergunta o ajudava a redobrar o esforço e a melhorar seu trabalho. Para esse escultor, sua maior inspiração era Michelangelo.
Não podemos fazer a mesmo pergunta em relação a Jesus, para imitar Seu exemplo e perfeição? Assim, seriamos mais parecidos com Ele. No mundo de hoje, quando é tão comum tomar como modelo as atrativas figuras do mundo artístico, não é muito melhor tomar como modelo Jesus, e nos perguntar a todo o momento o que Ele faria se estivesse em nosso lugar?

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